✨ Em 1991, o soul britânico ganhava contornos celestes com o álbum Stars, do Simply Red. Com a voz marcante de Mick Hucknall guiando arranjos sofisticados, o disco tornou-se trilha sonora da virada de década.
Stars foi um respiro elegante entre o fim da era do vinil e o início da MTV globalizada. No limbo entre o pop romântico e o soul refinado, Stars, além de um disco, era um estado de espírito, embalado por saxofones crepusculares e letras que falavam de amor com melancolia adulta.
Enquanto Mick Hucknall cantava as dores e delícias do amor com timbre firme e alma exposta, Stars também incendiava pistas de dança com sua melodia rítmica. Não era necessário BPM acelerado: bastava o groove pulsante da e a batida envolvente da música para transformar salões enfumaçados e clubes elétricos em redutos de melancolia dançante.
Era o soul urbano com perfume de vinho tinto e reflexo de neon, embalando corpos em movimento e corações suspensos — dançar, ali, era também uma forma de lembrar, desejar e sobreviver.
Em 2025, Stars ainda brilha. ✨