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“Tulsa King” chega à 3ª temporada — e por que agora o jogo ficou mais perigoso
Estreia ocorre neste domingo, 21 de setembro, às 4h (horário de Brasília), no Paramount+, com episódios semanais.
Por LockDJ
Publicado em 20/09/2025 18:34 • Atualizado 20/09/2025 18:35
Entretenimento
Sylvester Stallone e Samuel L. Jackson dividirão a cena na nova temporada de Tulsa King (Foto: Divulgação)

A Paramount+ lança neste domingo, 21, a terceira temporada de Tulsa King, série criada por Taylor Sheridan e estrelada por Sylvester Stallone. Nos novos episódios, Dwight “The General” Manfredi vê seu império crescer — e, com ele, a lista de inimigos e riscos constantes.


Um acerto de contas com o próprio gênero (Temporada 1)

A série criada por Taylor Sheridan apresentou Dwight “The General” Manfredi (Sylvester Stallone) saindo da prisão e sendo “exilado” para Tulsa, onde precisa montar um negócio do zero. No processo, descobre que sua família mafiosa não é tão leal assim.


A força da 1ª temporada está na mistura pouco comum de drama criminal com humor seco, ancorada por um protagonista de outra era tentando impor um “código” no coração dos EUA contemporâneo. O arco funciona porque Stallone interpreta Dwight como um capo anacrônico porém adaptável: ele coage um dispensário de maconha, agrega desajustados (Bodhi, Tyson, Mitch) e transforma marginais em “time”.


O resultado foi audiência alta e boa recepção do público, com a crítica destacando o charme do anti-herói e o tom de comédia de costumes dentro do crime.

Expansão, retaliação e rachaduras (Temporada 2)

A 2ª temporada amplia o tabuleiro: Kansas City entra pesado no jogo, com Bill Bevilaqua (Frank Grillo) e outros rivais pressionando Tulsa. O ritmo começa mais lento, mas logo acelera quando Dwight percebe que crescer significa comprar brigas de múltiplos fronts: legais, familiares e corporativos.


A temporada trabalha melhor a paranoia e as alianças instáveis, e troca parte da leveza inicial por um suspense de consequências: decisões erradas cobram pedágio, e a lealdade de coadjuvantes volta e meia vacila. Críticas apontaram esse equilíbrio entre escalada de violência e a persona larger-than-life de Stallone como o “tempero” que elevou a série no segundo ano.

O que esperar da 3ª temporada


Três vetores devem guiar os novos episódios:

  1. Um inimigo “dinástico” em casa

    Entram em cena os Dunmire, clã de “dinheiro antigo” de Tulsa: Jeremiah (Robert Patrick) e Cole (Beau Knapp). Diferentes da máfia tradicional de Dwight, essas elites locais não jogam pelas mesmas regras. Eles controlam cadeias econômicas (como bebidas/licor), têm influência política e atuam com verniz de legalidade. É o confronto entre o velho código mafioso e o capitalismo patrimonial da província, com Dwight no meio tentando blindar o império e, finalmente, a própria família.

  2. O universo compartilhado se abre

    Samuel L. Jackson aparece na 3ª temporada como um mafioso saído da prisão, uma espécie de espelho de Dwight, para preparar terreno para o spin-off “NOLA King”, ambientado em Nova Orleans.

    A presença de Jackson deve puxar a trama para fora de Tulsa, testar alianças e sugerir uma rede criminal interestadual, elevando as apostas e o “escopo Sheridan” do projeto.

  3. Escalada de riscos e efeito dominó

    Com o negócio mais visível, cada avanço expõe flancos: polícia, rivais corporativos, antigos “aliados” da Costa Leste e a família sanguínea de Dwight. A sinopse oficial promete que os inimigos crescem com o império, e que proteger “os seus” custará caro. A narrativa de cerco que combina com a energia de Stallone em modo last stand.

Elenco e novas adições


Além de Stallone, retornam Andrea Savage, Martin Starr, Jay Will, Max Casella, Vincent Piazza, Neal McDonough e Garrett Hedlund, entre outros. As grandes novidades são Robert Patrick e Beau Knapp como os Dunmire, motores do conflito local, e a participação especial de Samuel L. Jackson, que conecta a série ao futuro spin-off.


Quando e onde assistir


A 3ª temporada estreia neste domingo, 21 de setembro, no Paramount+, com lançamentos semanais. No Brasil, os episódios entram às 4h (BRT), alinhados às 3h (ET) informadas para os EUA.



Veredito (sem spoilers)


Se a 1ª temporada foi a fundação carismática e a 2ª o estresse de crescimento, a 3ª promete o choque de modelos de poder: máfia “à moda antiga” versus aristocracia local blindada por capital e influência. Some a isso a janela para “NOLA King” e um Stallone à vontade no papel. “Tulsa King” deve entrar em seu ano mais perigoso, expansivo e decisivo até aqui. 

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