No Dia Mundial do Coração, neste 29 de setembro, Patch Adams (1998) volta a soar urgente. O filme dirigido por Tom Shadyac, com Robin Williams em um de seus papéis mais marcantes, parte da biografia do médico Hunter “Patch” Adams para defender algo simples e revolucionário: saúde é ciência e afeto.
Ao apostar na “terapia do riso”, a narrativa lembra que reduzir o estresse, criar vínculos e tratar pessoas, não só doenças, melhora adesão a tratamentos e ajuda a proteger o coração.
A força do filme está no olhar humanista de Williams. Cada piada vira ponte de confiança, cada fantasia colorida abre espaço para que pacientes voltem a respirar sem medo. Há quem acuse o roteiro de sentimentalismo, e às vezes ele pesa a mão, mas a mise-en-scène calorosa e o timing cômico do protagonista funcionam como válvula de escape para questões duras: burocracia hospitalar, desumanização do cuidado e a solidão do leito. É cinema popular com propósito.
Visto hoje, Patch Adams dialoga com pilares da prevenção cardiovascular: manejo do estresse, redes de apoio, sentido de vida. Não substitui estatinas, dieta ou atividade física, claro, mas cria contexto para que tudo isso aconteça. É aí que o riso do filme encontra o compasso do coração, ao lembrar que empatia é terapêutica.
Vale (re)ver, e vale o aluguel. Patch Adams está disponível para locação na Prime Video e na Apple TV. Coloque o filme para rodar, chame quem te faz rir e celebre o coração com uma história que insiste em pulsar.