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Thriller que vira a cabeça do avesso é a pedida para um sábado à noite
Suspense de Martin Scorsese é um mergulho perturbador na mente humana, com viradas que continuam ecoando muito depois do fim.
Por Redação Rádio VB
Publicado em 06/12/2025 19:17 • Atualizado 06/12/2025 19:18
Entretenimento
Leonardo DiCaprio e Mark Ruffalo entregam momentos de tensão em Ilha do Medo (Foto: Divulgação)

“Ilha do Medo” (Shutter Island), de Martin Scorsese, consegue capturar o espectador com precisão exata e crueldade narrativa. Se você procura um título para assistir neste sábado à noite que combine mistério, tensão psicológica e um final arrebatador, esta é a escolha perfeita na Netflix.

Lançado em 2010, o longa acompanha o agente federal Teddy Daniels, interpretado com intensidade por Leonardo DiCaprio, enquanto investiga o desaparecimento de uma paciente em um hospital psiquiátrico localizado em uma ilha isolada. O cenário já é inquietante por natureza: penhascos, tempestades, corredores abafados e uma atmosfera que parece esconder algo sempre além do que se mostra.

À medida que Teddy avança na investigação, o filme estilhaça qualquer noção de realidade linear. Scorsese constrói um thriller psicológico que brinca com a percepção do público, conduzindo-o por um labirinto de memórias, delírios e revelações sombrias. Nada é gratuito, cada diálogo, cada olhar e cada som contribuem para o clima de desconfiança crescente.

Leo DiCaprio entrega uma das atuações mais marcantes de sua carreira, equilibrando fragilidade emocional e determinação obsessiva. E, como todo bom thriller de Scorsese, a direção visual é um espetáculo à parte; elegante, tensa e claustrofóbica na medida certa. O filme ainda conta com a participação de Mark Ruffalo para ajudar a desenvolver o clima de tensão crescente.


“Ilha do Medo” é uma experiência daquelas que deixam o espectador repassando cenas na cabeça, tentando unir as peças mesmo depois dos créditos finais.

Se a ideia deste sábado é mergulhar em um suspense envolvente e inteligente, prepare o sofá, diminua as luzes e deixe Scorsese conduzir você à escuridão da mente humana.

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