Se a pedida deste sábado é um suspense elegante, cheio de reviravoltas e aquele ritmo clássico de Supercine, com trilha tensa, investigação afiada e atuações que seguram a tela, “Um Crime de Mestre” é escolha certeira. Dirigido por Gregory Hoblit, o filme reúne Anthony Hopkins, Ryan Gosling e Rosamund Pike em um jogo psicológico que prende do primeiro ao último minuto. Disponível na Netflix
A história acompanha Willy Beachum (Gosling), um jovem promotor de sucesso e competitivo, prestes a abandonar o setor público para assumir um cargo mais lucrativo na iniciativa privada. Antes de se despedir, porém, ele recebe um último caso: o julgamento de Ted Crawford (Hopkins), um engenheiro meticuloso que atira na própria esposa e confessa o crime sem pestanejar. Simple, certo? Errado.
Crawford decide se defender sozinho, e logo fica claro que nada naquela confissão é tão óbvio quanto parece. A partir daí, o filme vira um jogo de xadrez intelectual. Gosling e Hopkins duelam em cena com um prazer quase palpável, trocando provocações, blefes e armadilhas jurídicas que mantêm o espectador constantemente alerta. A cada avanço na investigação, surge uma nova pergunta, e o roteiro trabalha habilmente para manter todos os elementos no limite do possível.
Com 1h53, “Um Crime de Mestre” entrega um suspense afiado, quase old school, que combina drama de tribunal, tensão psicológica e reviravoltas bem colocadas. Rosamund Pike também se destaca em um papel que adiciona camadas de ambiguidade moral ao protagonista.
Um Crime de Mestre é suspense de alta elegância (Foto: Divulgação)
Para quem curte thrillers cerebrais como “Garota Exemplar”, “O Informante” ou “O Advogado do Diabo”, este é daqueles filmes que conversam diretamente com o espectador que gosta de montar o quebra-cabeça com os personagens.
Por que assistir hoje?
✔ Clima perfeito de Supercine
✔ Duelo Hopkins x Gosling em cenas de pura adrenalina
✔ Suspense inteligente, sem apelações
✔ Final satisfatório e nada previsível
✔ Atmosfera elegante e tensa na medida certa
Prepare o sofá, apague as luzes e deixe Anthony Hopkins conduzir o jogo. Porque em “Um Crime de Mestre”, a vitória não é de quem acerta mais, é de quem erra menos.
