Marilyn Monroe, ícone absoluto do cinema e símbolo máximo da cultura pop do século 20, foi encontrada morta em 4 de agosto de 1962, aos 36 anos, em sua casa, em Los Angeles. A perícia registrou overdose de barbitúricos, versão oficial que atravessou décadas, alimentando teorias, suspeitas e especulações. Agora, um dos escritores mais influentes dos Estados Unidos, James Patterson, reacende a chama do mistério.
Com mais de 250 livros publicados e 500 milhões de exemplares vendidos, o autor lança em 1º de dezembro o livro The Last Days of Marilyn Monroe: A True Crime Thriller, no qual defende uma hipótese direta: Marilyn pode ter sido assassinada.
“Ela sabia demais”, diz Patterson
Em entrevista à revista The Hollywood Reporter, Patterson afirmou que a atriz vivia mergulhada em um círculo de relações perigosas.
“Ela navegava por águas muito perigosas. Tinha relacionamentos com o presidente Kennedy, com Robert Kennedy, com Sinatra e figuras da máfia. Eles contavam coisas para ela, e ela guardava tudo. Ela tinha informações que eram meio perigosas”, declarou.
Para o autor, o conjunto dessas conexões, aliado ao estado emocional delicado da atriz, forma um cenário propício a uma verdade mais sombria do que a versão oficial.
Revelações sobre infância, carreira e a noite da morte
Embora muitas biografias e investigações já tenham explorado a trajetória da estrela, Patterson afirma ter reunido elementos raramente discutidos. Entre eles:
-
Os 11 lares adotivos pelos quais Marilyn passou na infância;
-
Sua forte gagueira quando criança, sempre ocultada sob o glamour;
-
Falhas na autópsia realizada após sua morte;
-
Desconfianças de investigadores de que a cena teria sido manipulada.
“Muita gente acha que conhece Marilyn, mas não tanto assim. Você ficaria surpreso”, disse Patterson.
O livro promete reconstituir tanto a ascensão meteórica quanto a ruína emocional da artista, entregando um thriller documental marcado por bastidores políticos, vulnerabilidade pessoal e teorias sempre renovadas sobre o fim da estrela.
O autor que transforma segredos em narrativas
Detentor de um patrimônio estimado em US$ 800 milhões, James Patterson construiu sua reputação com suspenses de grande circulação, incluindo a série do detetive Alex Cross. Sua estreia literária foi em 1976, com The Thomas Berryman Number, vencedor do Edgar Award de Melhor Romance de Estreia.
Agora, direciona seus holofotes à maior tragédia de Hollywood, e reacende uma pergunta que atravessa gerações: o que realmente aconteceu com Marilyn Monroe?