Se estivesse viva, Cássia Eller completaria 63 anos nessa quarta-feira (10), e o Brasil parece ter encontrado maneiras potentes de mantê-la viva. Duas décadas após sua morte, a artista segue inspirando novos projetos e leituras sobre sua trajetória, em um movimento que reafirma sua presença como um dos pilares da música brasileira contemporânea. Entre as homenagens estão um especial de TV, uma biografia recém-lançada e a confirmação de um aguardado filme de ficção sobre sua vida.
Nas telas, Cássia ganhará uma cinebiografia intitulada Cássia, autorizada por Maria Eugênia e pelo filho, Chico Chico. Sob direção de Diego Freitas, o longa deve retratar a ebulição dos anos 1990 e a busca feroz da cantora por liberdade artística, afetiva e pessoal. As filmagens, previstas para 2026, ainda aguardam a escolha da atriz que viverá a protagonista. Já na literatura, o livro Eu queria ser Cássia Eller – Uma biografia, de Tom Cardoso, mergulha em bastidores turbulentos, revelando conflitos com gravadoras, o enfrentamento à fama e a batalha íntima da artista para permanecer sóbria enquanto preservava sua integridade criativa.
O legado também pulsa na nova geração. Chico Chico, hoje com 32 anos, celebra suas raízes no álbum Let it burn — deixa arder, no qual homenageia as duas mães, Cássia e Maria Eugênia, na faixa “Two mother’s blues”, e dedica outra canção ao pai biológico, Tavinho Fialho. O disco reflete tanto a herança musical da artista quanto o impacto afetivo que ela legou ao filho.
Fechando o dia de celebrações, estreou o especial Luau MTV, programa que marcou a última aparição de Cássia em vida. Com apresentação de Sarah Oliveira, o tributo reúne nomes como Nando Reis, Os Garotin, Céu e Lan Lanh para reinterpretar clássicos que moldaram gerações. O especial está disponível gratuitamente na Pluto TV e no YouTube da Corona.